Nos últimos anos, o envelhecimento da frota de veículos no Brasil tem chamado atenção. Segundo dados do Sindipeças, divulgados pelo G1, os carros de passeio no país têm, em média, 11,1 anos de uso — um reflexo da economia e das mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros. Além disso, veículos com mais de 16 anos somam 7,3 milhões nas ruas, consolidando uma tendência de maior longevidade automotiva.¹
Mas o que isso significa para os motoristas? Carros mais antigos apresentam características específicas que podem tornar a contratação de um seguro um verdadeiro desafio. Embora o seguro automotivo seja essencial para proteger o seu patrimônio, ele exige cuidados extras e atenção redobrada ao buscar a melhor cobertura para veículos com mais de 10 anos.
Nos próximos minutos, você vai descobrir os principais desafios, entender como funciona o seguro para carro com mais de 10 anos e conferir dicas práticas para garantir a proteção ideal para o seu carro. Continue para tirar as suas dúvidas!
Quais são os desafios do seguro para carro com mais de 10 anos?
Muita gente não sabe, mas contratar um seguro para veículos mais antigos pode ser mais complexo do que parece. Carros com mais de uma década de uso geralmente têm algumas limitações quando o assunto é a cobertura. Confira abaixo!
Coberturas limitadas
Você sabia que algumas seguradoras restringem as opções de cobertura para esses veículos, oferecendo apenas proteção contra roubo, furto ou responsabilidade civil? Pois é! É importante ter isso em mente, tudo bem?
Valor de mercado reduzido
Outro detalhe é que os carros mais antigos tendem a ter um valor de mercado mais baixo, impactando a indenização paga em caso de sinistro.
Maior risco de manutenção
Além disso, com o desgaste natural das peças e maior dificuldade para encontrar substituições, as seguradoras podem considerar esses veículos mais propensos a sinistros.
Custo elevado
Por fim, o preço do seguro pode ser desproporcional ao valor do carro, tornando a contratação um desafio financeiro.
Por isso, entender esses fatores é o primeiro passo para decidir se vale a pena investir em um seguro para um carro com mais de 10 anos.
Como funciona o seguro para carro com mais de 10 anos?
Embora seja possível assegurar veículos antigos, o processo pode variar dependendo das seguradoras e das condições específicas do carro. Aqui estão os principais aspectos, ou seja, aqueles que você não pode deixar de lembrar!
Tipos de coberturas
Como vimos, as seguradoras costumam oferecer coberturas mais básicas para veículos com mais de 10 anos, ou seja:
- roubo e furto, que protege contra perdas causadas por esses eventos;
- assistência 24h, que normalmente inclui serviços como guincho, troca de pneu e chaveiro;
- responsabilidade civil facultativa (RCF), que cobre danos materiais ou corporais causados a terceiros.
Coberturas mais completas (como colisão) são menos comuns, mas podem ser encontradas com pesquisa adequada e com a escolha da empresa ideal para segurar o seu automóvel.
Preço do seguro
O custo do seguro para carros antigos é influenciado por alguns fatores.
Modelo e ano do veículo
Os veículos mais populares tendem a ter peças de reposição mais acessíveis, reduzindo custos. Isso é algo a se pensar nesses momentos!
Perfil do condutor
Outro fator muito importante é o perfil. Idade, experiência e histórico de direção do motorista impactam diretamente no preço.
Histórico de sinistros
Por fim, não se esqueça da história do veículo em questão. Carros que já passaram por muitos reparos podem ter seguros mais caros.
Quais são as dicas para contratar um seguro para carro com mais de 10 anos?
Apesar dos desafios, é possível contratar um seguro adequado para seu veículo antigo. Mas, para isso, queremos ajudar você a entender como fazer isso acontecer. Sendo assim, veja algumas dicas práticas que preparamos.
Pesquisas aprofundadas
Não se esqueça de pesquisar bem. A cotação é essencial para comparar valores e coberturas entre seguradoras.
Franquia
Depois, escolha um plano com franquia adequada ao seu orçamento. Franquias mais altas podem reduzir o valor mensal do seguro, mas aumentam os custos em caso de sinistro parcial.
Leitura da apólice
Por fim, antes de assinar, leia cuidadosamente a apólice para entender todas as cláusulas, exclusões e condições. Tire dúvidas com o corretor e certifique-se de que suas necessidades estão cobertas!
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