Você estaciona a moto, dá uma última olhada e segue o dia. Mas será que ela vai estar ali quando você voltar? Entre as motos mais roubadas do Brasil, estão modelos populares, presentes em quase toda esquina. E justamente por isso, viram alvo fácil. Roubo de moto é mais comum do que parece e muitas pessoas só se dão conta do risco depois que acontece.
A verdade é que ninguém está 100% livre, mas dá para reduzir bastante as chances. Antes de pensar em seguro, rastreador ou tranca, é importante entender o cenário: quais motos estão na mira dos ladrões? Quais cidades têm mais casos? Como o perfil da moto pode influenciar?
Se essas dúvidas já passaram pela sua cabeça, você chegou no lugar certo. Vem com a gente descobrir o que tá por trás desses números e como deixar sua moto longe das estatísticas.
Confira os dados sobre roubo de moto no Brasil
Você pode até imaginar que motos são levadas só quando estão estacionadas incorretamente ou em lugares desertos, mas a realidade mostra outra coisa: muitos furtos acontecem em plena luz do dia, em avenidas movimentadas, sem que ninguém perceba. Infelizmente, isso tem se tornado rotina em várias partes do país.
No Brasil, a média de furtos e roubos de motocicletas assusta. Só no estado de São Paulo, foram mais de 38 mil ocorrências registradas em 2024, o que equivale a cerca de 104 casos por dia, de acordo com a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). Isso significa que, a cada pouco mais de 10 minutos, alguém tem a moto levada.
No Rio de Janeiro, a situação também preocupa. Em somente três meses, foram 1.747 ocorrências, ou seja, uma média de 39 por dia, segundo dados divulgados pelo portal O Globo. O número é ainda mais alarmante quando se considera que muitos casos nem sequer chegam a ser registrados formalmente.
Esses índices revelam que, independentemente do modelo ou do valor da moto, qualquer um que anda sobre duas rodas precisa pensar em segurança. Afinal, os riscos existem e estão por toda parte, principalmente nas regiões metropolitanas.
Saiba quais são as motos mais roubadas
O modelo mais caro nem sempre é o que chama atenção. Muitas vezes, o que pesa mesmo é a facilidade de revenda das peças e a popularidade da moto nas ruas. Isso faz com que alguns modelos acabem virando alvo recorrente, principalmente nas grandes cidades, onde a movimentação esconde a ação dos criminosos.
Entre as motos mais roubadas no Brasil, a Honda CG 160 aparece no topo do ranking. Segundo levantamento divulgado pela Fenabrave, foram mais de 20 mil ocorrências registradas só em 2023 envolvendo esse modelo. A lista segue com outros nomes bem conhecidos, como Honda CG 150, Yamaha Fazer 250 e Honda PCX 150, todas com milhares de casos ao longo do ano.
O padrão se repete em motos de fácil manutenção, bastante procuradas no mercado de usados e com peças e acessórios que circulam com frequência em oficinas e lojas paralelas. Essas características fazem com que elas entrem rapidamente no radar de quem vive desse crime.
O risco, no entanto, não está ligado somente ao modelo em si. Fatores como local onde a moto costuma ser deixada, horário de circulação e até a rotina do proprietário também influenciam. Ou seja, saber quais são os modelos mais visados ajuda, mas não resolve tudo sozinho. É preciso saber como proteger o seu bem.
Descubra como proteger sua moto
Ter uma moto exige mais do que atenção no trânsito. Cuidar da segurança no dia a dia é uma das ações mais importantes para quem quer evitar dores de cabeça. E o melhor é que não precisa de grandes investimentos, pois são medidas simples que podem ser adotadas agora mesmo e que ajudam a diminuir bastante o risco de roubo ou furto:
- escolha bem onde estacionar — evite deixar a moto em locais isolados ou mal iluminados. Sempre que possível, prefira estacionamentos com vigilância ou câmeras, mesmo que seja por pouco tempo;
- use trava de disco e corrente — travas físicas dificultam a ação e exigem mais tempo do ladrão, o que já reduz bastante as chances de furto;
- instale um rastreador — o rastreador permite localizar a moto em tempo real e aumenta as chances de recuperação em caso de roubo. Muitos dispositivos oferecem acesso por aplicativo para facilitar o acompanhamento;
- alarme sonoro pode ajudar — o alarme sonoro tem efeito dissuasivo. Ele chama atenção para tentativas de furto e costuma afastar ações rápidas, principalmente em ambientes movimentados;
- mude sua rotina — evitar horários e caminhos repetidos dificulta que alguém observe e antecipe seus hábitos. Essa é uma das maneiras mais simples de tornar sua movimentação menos previsível;
- contrate um seguro — o seguro garante que você não vai sair no prejuízo se sua moto for levada. Diante dos dados alarmantes sobre roubo, é uma escolha que traz mais tranquilidade.
Obviamente, tomar esses cuidados não garante que nada vá acontecer, mas reduz bastante os riscos e deixa você e seu patrimônio mais seguros.
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Ter uma moto atualmente exige atenção constante tanto no trânsito quanto em cada escolha que envolve segurança. Ignorar os riscos ou deixar a proteção para depois pode sair caro, e não só no sentido financeiro. Quando você entende o cenário e toma decisões com base nele, começa a andar com mais tranquilidade, sabendo que fez a sua parte.
Agora que você já conhece as motos mais roubadas e sabe como se proteger, é importante saber também por que o preço do seguro muda tanto de uma pessoa para outra. Aproveite a visita no blog e descubra o que influencia no valor do seguro para moto.