Como você cuida do orçamento familiar mensal? Esse é um aspecto muito importante porque é o que garante o controle das finanças da família. Possibilita manter as despesas em dia, além de favorecer o planejamento para curto, médio e longo prazo, a fim de obter mais bem-estar e qualidade de vida.
O problema é que, para muita gente, isso acaba passando despercebido. É bastante comum que esse controle fique em segundo plano, ou mesmo não aconteça, e que os recursos financeiros da família sejam tratados de uma forma mais aleatória.
Embora pareça mais prático, esse hábito pode comprometer a saúde financeira. É aquela velha história de o dinheiro acabar antes mesmo do fim do mês e as dívidas se acumularem. Mas tudo pode ser resolvido com um bom planejamento financeiro familiar. Vamos conversar sobre isso neste conteúdo. Continue lendo e confira.
Qual a diferença entre orçamento pessoal e familiar?
Para entender como organizar o orçamento familiar, primeiro precisamos entender que ele é diferente das finanças pessoais. Embora sejam parecidos e estejam associados, eles precisam ser tratados de forma individual. Veja a seguir os conceitos para ficar mais claro.
Orçamento pessoal
Começando pelo orçamento pessoal, aqui estamos falando das finanças de uma única pessoa, daí o nome. Essa ferramenta permite fazer o controle de gastos do indivíduo.
Ela considera os ganhos dessa pessoa, ou seja, os valores que entram em função do salário ou renda extra, por exemplo. Também considera o seu estilo de vida, além das metas e objetivos para curto, médio e longo prazo.
No orçamento pessoal, precisam ser acrescentadas todas as despesas que o indivíduo tem, tanto as básicas quanto as supérfluas. Assim, envolve seus gastos com telefone, internet, alimentação, deslocamento, estudos, lazer, moradia, e assim por diante.
Não podemos esquecer as metas e os objetivos que citamos. Logo, o orçamento pessoal também engloba os planos que o indivíduo tem para o seu próprio futuro, como a construção de uma reserva de emergência, os investimentos, um plano de aposentadoria, financiamentos, entre outros.
Orçamento familiar
Uma família é composta por mais um indivíduo, certo? Sendo assim, quando falamos do orçamento familiar, estamos nos referindo ao controle das despesas de todas essas pessoas que vivem juntas e, por consequência, acabam dividindo algumas despesas.
Então, se em uma família existem três pessoas com renda, o orçamento familiar engloba os ganhos desses indivíduos e as contas que precisam ser pagas utilizando esses recursos.
Perceba que se uma pessoa tem o seu salário ela terá um orçamento pessoal. Nele há um controle daquilo que é destinado para o orçamento mensal familiar. Assim, a pessoa divide os seus ganhos entre os custos que tem com ela mesma e aqueles que compartilha com a família.
Aqui também consideramos o planejamento financeiro familiar para metas e objetivos que essas pessoas têm em comum. Pode ser, por exemplo, uma nova pintura na casa, melhorias pontuais que a residência precisa, reformas mais elaboradas ou até mesmo a aquisição de uma casa própria.
Por que fazer o orçamento mensal familiar?
Sabia que podemos comparar o orçamento familiar mensal ao controle financeiro de uma empresa? Afinal, uma residência também precisa de recursos para funcionar, como água, energia elétrica, gás encanado, internet e impostos.
Além disso, ela deve ser abastecida com alimentos, é necessário pensar no deslocamento dos moradores, na logística na hora de organizar a rotina, entre outros detalhes. Pode até ser que a família não tenha assistente do lar, mas ainda assim existem outras despesas importantes, como com os estudos, a saúde e o lazer.
Quando paramos para pensar é que percebemos a quantidade de detalhes para manter uma casa funcionando. É por isso que precisamos fazer uma boa gestão financeira familiar para destinar corretamente a renda da família às necessidades da casa e pessoas que vivem ali.
Mas não se trata só de pagar contas. Também é muito importante fazer esse controle para manter um bom planejamento financeiro familiar. É isso que vai possibilitar à família fazer planos para o futuro, como aquelas metas e objetivos que citamos e outros mais.
Portanto, é interessante que as finanças da família sejam tratadas como se tudo funcionasse como uma empresa. Assim é possível destinar os recursos de uma forma mais inteligente para que o dinheiro seja melhor aplicado.
Dessa forma a família terá cada vez mais qualidade de vida e não ficará endividada em função da falta de controle dos gastos mensais e pela ausência de um planejamento financeiro.
Quando começar a planejar o orçamento familiar?
No orçamento familiar mensal não existe um “quando começar”. Isso porque o ideal é que esse controle seja feito desde sempre. Em uma realidade perfeita, isso já existe antes mesmo de a família se estabelecer.
Quando um casal decide começar uma vida em família, já deve pensar nas despesas que terão com a casa e a vida a dois. Assim, poderia organizar o orçamento pessoal e familiar para garantir que essa nova etapa inicie com tudo pensado, com algumas metas e objetivos e a definição de como será feita a gestão financeira familiar.
Afinal, para que funcione, é preciso conhecer os custos que a família terá para calcular os recursos necessários. Também é importante definir como essa gestão vai acontecer, mas isso depende daquilo que funciona melhor para cada família.
Pode ser, por exemplo, que o total das despesas seja dividido por igual entre os membros. Mas também pode ser feita uma divisão fixa das contas para que cada um fique responsável pelo pagamento de uma.
Seja como for, em termos de tempo, o ideal é que o orçamento familiar mensal seja calculado sempre de maneira prévia. Assim você já consegue ter uma visão das despesas que virão ao longo dos meses, e isso permite fazer o planejamento para alcançar as metas e os objetivos do grupo.
Como planejar o orçamento familiar?
Perceba que o orçamento familiar mensal não se resume a anotar as contas em um caderno. É importante fazer uma gestão financeira familiar, e isso envolve rever as contas mais de uma vez para fazer a atualização delas.
Logo, você precisa se dedicar ao orçamento familiar para que ele seja muito bem realizado e garanta uma visão precisa da situação financeira do grupo. É dessa forma também que visualizamos se o estilo de vida da família está adequado aos ganhos que ela tem.
Podemos fazer ajustes nesse orçamento, rever algumas despesas, cortar determinados gastos, definir prioridades e assim por diante.
Mas, neste tópico, vamos nos aprofundar em como fazer esse planejamento do orçamento familiar para que você tenha um controle eficiente. Veja a seguir as dicas que reunimos.
Registre as receitas e despesas
A etapa básica do orçamento familiar mensal é descobrir quais são as despesas da família e a renda dela. Portanto, o primeiro passo para fazer esse controle é registrar todas as receitas e as despesas para fazer um comparativo entre esses valores.
As receitas são todo o dinheiro que a família ganha. Mas aqui é importante lembrar de fazer a separação do orçamento pessoal e familiar. Afinal, é preciso que cada indivíduo tenha o seu próprio controle de contas para investir nele mesmo, não necessariamente destinar todo o seu salário para a casa. Sendo assim, a receita da família é o que fica disponível para os gastos com a casa e o grupo.
Depois você precisa pensar nas despesas, e aqui é importante puxar bem pela memória para anotar qualquer custo ou gasto que exista. As despesas são divididas em três categorias, sendo:
- gastos essenciais – são aquelas despesas fundamentais para que a casa funcione, como eletricidade, água, aluguel, alimentação e transporte;
- gastos necessários – aqui listamos as despesas que não são fundamentais para sobrevivência, mas que também são importantes para manter o padrão e a qualidade de vida, como plano de saúde, academia, seguro auto e residencial, e escolas particulares;
- gastos supérfluos – são aquelas despesas que vêm como um extra e que, apesar de serem importantes para o bem-estar, não são imprescindíveis, pois são desejos de compra e consumo. Exemplos são jantar fora, viagens, passeios e serviços de streaming.
Entenda a diferença entre gastos fixos e gastos variáveis
Quando categorizamos nossas despesas, é essencial também diferenciar entre gastos fixos e variáveis, pois isso nos ajuda a entender melhor para onde nosso dinheiro está indo e como podemos ajustar o orçamento.
Gastos fixos são aqueles que permanecem constantes mês a mês. Eles são previsíveis e não mudam em função do seu nível de atividade ou uso. No contexto das categorias que mencionamos:
- Nos gastos essenciais, exemplos de fixos incluiriam o aluguel ou a prestação da casa, a assinatura de serviços básicos como eletricidade e água (embora possam variar um pouco, geralmente têm uma base fixa), e seguros auto.
- Nos gastos necessários, o plano de saúde e as mensalidades escolares são exemplos típicos de despesas fixas, pois não costumam variar mês a mês.
- Nos gastos supérfluos, um exemplo de custo fixo poderia ser uma assinatura de um serviço de streaming ou um clube de assinatura.
Gastos variáveis, por outro lado, são aqueles que flutuam em função do seu uso ou consumo. Eles podem mudar de um mês para o outro e geralmente estão ligados às suas atividades diárias.
- Dentro dos gastos essenciais, itens como alimentação e transporte podem ser considerados variáveis, já que o quanto você gasta vai depender de quão frequentemente você come fora ou do tipo de transporte que utiliza.
- Em gastos necessários, embora muitos sejam fixos, alguns como gastos com manutenção de veículos ou despesas médicas não planejadas podem variar.
- Gastos supérfluos são variáveis, como jantar fora, viagens e passeios, pois dependem inteiramente das suas decisões de consumo e podem ser ajustados conforme necessário.
Entender essa divisão ajuda no planejamento financeiro, permitindo identificar onde há mais flexibilidade para cortes ou ajustes, especialmente se estiver buscando economizar ou realocar recursos para o pagamento de dívidas ou poupança.
Gastos fixos exigem uma abordagem diferente, pois você precisará negociar termos ou buscar alternativas para reduzi-los, enquanto os gastos variáveis oferecem uma oportunidade mais imediata de ajuste no seu orçamento.
Analise todos os gastos sem exceção
Quando você começar a fazer a gestão financeira familiar, vai perceber que existem ainda outros gastos que nem sempre entram nessa lista básica. É o caso de tomar um café na padaria, comprar um sorvete para os filhos depois da escola ou pagar o estacionamento do shopping.
É interessante que você adquira o hábito de anotar esses pequenos gastos também. Quando somamos tudo, percebemos que eles têm um impacto significativo no orçamento mensal familiar e se não forem controlados podem acabar virando um ralo de dinheiro.
Analise os últimos gastos para definir as metas financeiras
Se você não tinha o hábito de fazer o controle do orçamento familiar mensal, poderá sentir dificuldade para lembrar das contas mais antigas. Então, ao fazer os primeiros registros das despesas vale pensar nos custos do mês passado. Se não for possível, considere o mês corrente.
Depois de fazer todos esses registros, é importante analisar os últimos gastos que a família teve. A intenção é entender para onde a renda está indo, a fim de traçar algumas metas financeiras.
Ao fazer essa análise você poderá perceber, por exemplo, que faz o pagamento de três serviços de streaming e que na verdade acaba utilizando apenas um. Ou então verá que a família tem feito muitos programas fora de casa e que isso está impactando de maneira significativa o orçamento e poderá se planejar melhor.
O intuito não é cortar de vez esse passeio, mas buscar alternativas menos custosas. Essa redução dos gastos vem como uma meta financeira. Você também pode estabelecer, por exemplo, guardar dinheiro para fazer uma viagem no final de semana ou tirar férias com a família.
Também vale criar a sua reserva financeira de emergência, começar a investir ou criar um plano de aposentadoria mais vantajoso. Aqui vai depender muito da situação das finanças da sua família e daquilo que é prioridade para vocês.
Procure ter uma reserva de emergência
Já que citamos a reserva de emergência, saiba que ela é muito importante para o planejamento financeiro familiar. Esse é um valor que vocês precisam guardar para usar em um momento de emergência, daí o nome.
Muita gente confunde a reserva de emergência com dinheiro guardado na poupança, mas existe uma diferença. A reserva não é simplesmente um valor separado da conta corrente. Na verdade, é um montante que fica guardado de forma estratégica para ser utilizado apenas em casos realmente de emergência.
Ou seja, não vamos mexer nesse dinheiro por nada, a não ser que ele seja muito necessário. Afinal, o objetivo de criar a reserva de emergência é para usar, por exemplo:
- caso alguém precise de um tratamento médico;
- se for preciso fazer um reparo caro no carro;
- se a casa apresentar algum problema e precisar de uma pequena reforma;
- se houver um caso de desemprego, afetando temporariamente a receita da família.
Com a reserva de emergência, conseguimos suprir essas necessidades imprevistas sem ter que recorrer a empréstimos, por exemplo. Além disso, como dito, é um valor que pode suprir necessidades caso aconteça desemprego na família.
Quanto ter na reserva de emergência?
É interessante que essa reserva de emergência seja um montante suficiente para cobrir as contas da casa durante seis meses. Algumas pessoas escolhem fazer uma reserva mais extensa, que cubra as despesas por até 12 meses. Isso não é errado, só pode demorar um pouco mais para acumular todo esse valor.
Pode parecer difícil criar uma reserva de emergência por ser tanto dinheiro guardado. É por isso que muita gente acaba nem começando. Mas o mais importante é que todos os meses vocês separem um valor para a criação dessa reserva.
Onde guardar a reserva de emergência?
Se você criar a sua reserva em um ativo de investimento como o Tesouro Direto, o montante acumulado vai aumentar com o tempo, pois ele rende mais do que a poupança e tem uma movimentação rápida.
Existem também as fintechs, que fazem o dinheiro render quando está parado na conta do cliente, e o resgate é imediato. Elas são uma boa alternativa para você criar a sua reserva de emergência, já que o dinheiro fica separado e rendendo ao mesmo tempo.
Elimine despesas desnecessárias
Você lembra que falamos que a redução de gastos pode ser uma meta financeira do orçamento familiar mensal? Fica fácil cumprir essa meta quando eliminamos as despesas desnecessárias.
Demos um exemplo do que poderia ser, como os diversos serviços de streaming contratados e utilizar apenas um. Mas tem gente que paga academia e não frequenta. Outros têm vários cartões de crédito com anuidade ou mantêm assinaturas de clubes de vantagens que não são tão vantajosas assim.
Mas aqui vale a outra dica que demos: analise a realidade da sua própria família para definir aquilo que é necessário, prioridade ou supérfluo. Logo, é uma decisão muito particular. De toda forma, é importante que você estude muito bem os gastos que vocês têm agora para identificar aquilo que pode ser cortado. Assim o orçamento vai aumentar.
Não se trata de prejudicar o estilo de vida, mas de usar o dinheiro de uma forma mais inteligente. Considere que essa despesa que não faz falta está comprometendo uma parte da renda, que poderia ser utilizada em algo mais proveitoso.
Conte com ferramentas de orçamento
É verdade que você pode fazer a gestão financeira familiar usando o bom e velho recurso papel e caneta, mas não é preciso ter todo esse trabalho. Atualmente, a tecnologia é uma grande aliada nesse sentido também, e há várias ferramentas destinadas para esse fim.
É interessante que você adote uma delas para facilitar o controle do orçamento familiar mensal. Isso porque com a ajuda dos recursos tecnológicos as contas podem ser feitas de uma forma automática, sem você ter que utilizar uma calculadora.
Também é possível fazer o planejamento de um ano inteiro, ativar lembretes sobre as contas que vão vencer, ter uma visão mais detalhada da renda da família, gerar relatórios para fazer o monitoramento dos custos, e assim por diante.
Existem planilhas, por exemplo, de orçamento familiar em que você registra as receitas, as despesas e já obtém as contas todas prontas. Pode fazer projeções para um determinado investimento ou compra parcelada, calcular sua reserva de emergência, colocar metas financeiras, e muito mais.
Essas planilhas podem ser utilizadas no celular, no computador, instaladas nesses dispositivos, ou até mesmo em servidores na nuvem.
Pesquise preços
Sempre que a família precisar fazer algum tipo de aquisição, é interessante que exista uma pesquisa anterior. Evite fazer as compras por impulso, porque você pode encontrar condições mais atrativas e vantajosas.
Não há nada de errado em pesquisar e pechinchar. Na verdade, é uma estratégia fundamental para todos aqueles que valorizam o seu dinheiro. Sem falar que você pode planejar essas aquisições para momentos mais apropriados, como as grandes campanhas de vendas, que oferecem descontos e promoções.
Invista em educação financeira
A educação financeira é fundamental para qualquer pessoa. Não se trata de aprender a fazer compras, mas sim de lidar com o dinheiro de uma forma mais inteligente. Também não significa que as pessoas vão dizer o que você tem que fazer com o seu próprio salário. São apresentados os caminhos mais benéficos e vantajosos.
A educação financeira ajuda o indivíduo a descobrir como fazer o seu dinheiro render mais, independentemente de quanto ganha. São informações importantes sobre os serviços financeiros disponibilizados por bancos e estratégias para economizar, poupar e investir.
Também aborda ações do dia a dia, como o próprio orçamento pessoal e familiar, o planejamento financeiro, a definição de metas e objetivos, o que fazer para alcançá-los e muitos outros. Por isso faz toda a diferença você investir em educação financeira.
Existem cursos sobre isso, alguns pagos e outros gratuitos. Mas também há muita opção de conteúdo na internet e nas redes sociais, que você pode consumir livremente.
Como envolver toda a família no planejamento?
Como estamos falando de um orçamento familiar mensal, é importante que todos os membros estejam envolvidos. Portanto, vale fazer uma reunião com a família para falar sobre isso, incluindo as crianças com certo grau de maturidade.
É interessante que elas participem dessa conversa. Assim, desde pequenas já estarão sendo educadas financeiramente. Sem falar que terão ciência das condições da sua própria família e aquilo que é possível alcançar de forma individual e coletiva.
Vale fazer o levantamento das contas da casa para apresentar aos familiares, de modo que todos estejam a par das despesas que existem. Assim, todos vão compreender o real poder aquisitivo que a família tem e aquilo que é possível conquistar.
Tratando o assunto com transparência, também fica mais fácil ter a colaboração de todos, seja na hora de cortar despesas, seja na hora de reduzir gastos. Também podemos incluir cada um na definição de metas e objetivos, apresentando de que maneira esse controle e planejamento beneficia a cada um.
É importante mostrar que se cada qual fizer a sua parte, a família conseguirá ter um orçamento cada vez melhor. Assim, todos os membros poderão ter alguma regalia a mais ou estabelecer planos de uma forma individual para que sejam concretizados com o suporte da família.
Não podemos esquecer que o orçamento familiar mensal impacta a todos. Justamente por isso todos precisam ter consciência da situação das finanças da família para contribuir de alguma forma. Até mesmo a criançada pode ajudar, seja sem desperdiçar água ou apagando as luzes. Você verá como pequenas mudanças de hábito farão a diferença no final.
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