Uma das dúvidas mais comuns de quem quer contratar um seguro veicular se refere à cobertura do para-choque quebrado. Afinal, no caso de colisões, acidentes ou mesmo pequenos descuidos durante a condução, quem sofre as consequências em primeiro lugar é justamente essa parte do carro.
Para esclarecer melhor se existe esse tipo de cobertura e se é possível contar com um seguro sobre para-choques avariados, preparamos um post completo com dicas e informações úteis para você se informar melhor sobre o tema.
Sendo assim, sem grandes delongas, vamos direto ao ponto. Boa leitura!
Afinal, existe seguro que cobre para-choque quebrado?
Sim, existem seguros que garantem indenizações para para-choques quebrados! No entanto, é preciso conferir todas as cláusulas presentes no seu contrato. A maior parte das coberturas compreensivas (também conhecidas como seguro contra todos os riscos) protegem contra esse tipo de dano.
Se esse não for o seu caso, saiba que as seguradoras também oferecem apólices adicionais e planos mais completos para fidelizar os clientes. Por isso, é importante verificar as especificidades do seu contrato e falar com a empresa para obter informações precisas sobre a cobertura de para-choque quebrado.
Já para contratações novas — ou seja, caso você ainda não possua um seguro de automóvel —, a dica é confirmar se há alguma cobertura específica para esses eventos.
Quando o para-choque pode estar segurado?
Se você encontrou no seu contrato a cláusula que garante a indenização em caso de para-choque quebrado, basta pesquisar nela as situações especificadas pela seguradora para fornecer o serviço de reparo ou troca.
A seguir, confira as ocorrências mais comuns em que a cobertura poderá ser acionada. Contudo, tenha em mente que elas poderão variar de empresa para empresa!
Danos causados envolvendo terceiros
Se a ocorrência envolver um veículo de terceiro e oferecer danos a ele, o seu seguro automotivo cobrirá os custos de reparo ou substituição, não precisando arcar com o valor de franquia.
Para isso, em geral, é preciso ter um contrato com coberturas do tipo Compreensiva, de Danos a Terceiros ou de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V).
Nesse caso, é importante registrar um boletim de ocorrência e obter todas as informações relevantes do responsável para facilitar o processo de acionar o seguro.
Colisões e acidentes
Se você provocar uma colisão ou acidente que resulte em danos ao seu para-choque, a cobertura dependerá do tipo de seguro que possui.
Por exemplo, se ela for apenas de Responsabilidade Civil, a seguradora não cobrirá os danos ao seu veículo, exigindo uma apólice mais abrangente — como a de Acidentes Pessoais ou a Compreensiva.
Danos causados por eventos naturais
Em algumas situações mais específicas — como queda de árvores, granizo ou enchentes —, o seu seguro compreensivo cobrirá os danos ao para-choque causados por eventos naturais.
No entanto, é válido destacar que a seguradora poderá avaliar o agravamento de risco. Caso ele seja identificado no momento da regulação do sinistro, a indenização poderá ser negada.
Danos por vandalismo ou roubo
A cobertura do seguro também se aplica para casos de vandalismo ou roubo do para-choque. Para isso, é necessário comprovar o incidente com um boletim de ocorrências, além de enviar as documentações necessárias à seguradora.
Em todos os casos destacados, reforçamos que é essencial ler atentamente as condições da sua apólice de seguro para entender quais danos são cobertos em relação ao para-choque e sob quais circunstâncias.
Tem franquia no seguro para para-choque?
As seguradoras podem cobrar o valor da franquia para o reparo ou substituição do para-choque. No entanto, mais uma vez, é recomendado conferir as regras estabelecidas em contrato.
Afinal, a cobrança (ou isenção dela) varia de acordo com o tipo de ocorrência, a sua gravidade, a responsabilidade e os danos causados.
O que o seguro não cobre?
Agora que você já sabe como funciona um seguro de para-choque, veja as principais situações que não são cobertas pelas seguradoras:
- prejuízos decorrentes da circulação do veículo em locais não autorizados, como estradas bloqueadas, vias interditadas, praias e áreas restritas;
- distúrbios de ordem pública que impactem diretamente o veículo, como manifestações, conflitos, tumultos e atos de vandalismo;
- danos resultantes da condução sob influência de substâncias, sejam elas legalizadas, sejam ilegais;
- ocorrências causadas por motoristas sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ou com o documento suspenso ou vencido há mais de um mês;
- acidentes ou danos provocados por atos de terrorismo, rebeliões, autoridades militares ou civis, ou situações de guerra;
- danos propositais causados pelo condutor na tentativa de fraudar o seguro;
- danos que não guardem relação com o sinistro ocorrido;
- eventos naturais catastróficos não especificados na apólice;
- falta de notificação do sinistro à seguradora ou demora excessiva para realizá-la.
Quando é possível fazer a recuperação do para-choque?
A recuperação do para-choque depende da extensão e gravidade do dano. Em alguns casos, a peça quebrada pode ser reparada — por exemplo, em um incidente menor, como uma rachadura ou um arranhão. Em outros, a substituição completa poderá ser necessária — especialmente se for um dano crítico ou se houver deformações estruturais.
Uma equipe de profissionais competentes avaliará detalhadamente o ocorrido e definirá as próximas ações para o conserto ou a substituição da peça. Em geral, esses times são formados por especialistas, mecânicos e funcionários de montadoras.
É importante lembrar que a decisão final sobre a recuperação do para-choque dependerá das diretrizes da seguradora e das condições do contrato de seguro.
Muitas empresas incluem benefícios exclusivos para novos clientes, e o seguro para para-choque quebrado costuma ser um desses diferenciais. Por isso, não deixe de se informar sobre todas as possibilidades.
Estas são as principais dicas para quem busca um seguro de veículo que ofereça cobertura de para-choque quebrado. Como vimos, em geral, as seguradoras não a incluem nas apólices mais básicas, sendo necessário negociá-la como um adicional.
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